2025-01-26
IDOPRESS
Enterro de Gabriella dos Santos Souza,filha de Flordelis — Foto: Reprodução
GERADO EM: 25/01/2025 - 17:39
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Filha adotiva de Flordelis e do pastor Anderson do Carmo,a estudante Gabriella dos Santos Souza,de 25 anos,foi enterrada na tarde deste sábado,no Cemitério do Pacheco,em São Gonçalo (RJ),sem a presença da mãe. Condenada a 50 anos pelo assassinato do marido,a ex-deputada cumpre pena em regime fechado na Penitenciária Talavera Bruce,em Bangu. Seus advogados chegaram a pedir à Justiça permissão para que ela deixasse a cadeia para acompanhar o funeral da jovem. Mas,até o enterro começar,não houve qualquer decisão.
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O Ministério Público do Rio (MPRJ) deu parecer contrário à saída de Flordelis,alegando que ela é presa de alta periculosidade e que sua liberação representaria “risco à ordem pública”. No documento,a promotoria afirmou ainda que o pedido era inviável diante das circunstâncias. Já a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) negou o pedido de Flordelis,respaldando sua posição no parecer do MPRJ. O enterro ocorreu com a presença de poucas pessoas.
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Flordelis dos Santos de Souza é julgada por mandar matar o marido,pastor Anderson do Carmo — Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo
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André,filho afetivo de Flordelis,também é julgado no caso do assassinato do pastor Anderson do Carmo — Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo
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Flordelis dos Santos Souza começou a ser julgada nesta segunda-feira — Foto: Bruno Dantas/TJ-RJ
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Flordelis,três filhos e uma neta são julgados pela morte do pastor Anderson — Foto: Bruno Dantas/TJ-RJ
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Filha biológica,Simone é vista atrás da mãe durante julgamento — Foto: Bruno Dantas/TJ-RJ
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O chocante caso do assassinato do pastor Anderson do Carmo atrai a presença da imprensa ao TJ-RJ — Foto: Bruno Dantas/TJ-RJ
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Rayane é neta de Flordelis e também é julgada pelo crime — Foto: Bruno Dantas/TJ-RJ
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Juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce está a cargo do caso — Foto: Bruno Dantas/TJ-RJ
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Flordelis usa chinelo de dedo identificado com o nome — Foto: Bruno Dantas/TJ-RJ
Ela é acusada de ser mandante da morte do marido,o pastor Anderson do Carmo
A família de Flordelis,através de nota divulgada pela defesa da pastora,expressou "tristeza e indignação pela falta de sensibilidade e profissionalismo do Judiciário ao não atender o pedido de autorização para que ela pudesse se despedir de sua filha Gabriella". O texto afirma ainda que a negativa reflete a insensibilidade e desumanidade das instituições envolvidas,causando danos psicológicos à ex-deputada e a seus familiares.
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Segundo seus advogados,Flordelis passou mal durante a noite na cadeia em razão do falecimento de sua filha adotiva. A pastora teria apresentado um quadro de pressão arterial elevada,sofreu desmaios e precisou ser levada para atendimento médico,onde permaneceu sob cuidados. No momento,informa a defesa,está sendo medicada com remédios cardíacos e calmantes.
Gabriella dos Santos Souza com a mãe,a pastora Flordelis — Foto: Reprodução
Gabriella foi encontrada desacordada em uma rua de São Gonçalo na madrugada da última quarta-feira,mas morreu após ser levada a uma unidade de saúde. Embora o atestado de óbito indique como causa provável uma parada cardiorrespiratória súbita,o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios,que apura possíveis ameaças feitas por seu companheiro,João Marcos Rodrigues da Silva,incluindo mensagens de áudio enviadas à família da jovem na noite anterior. O namorado prestou depoimento e apresentou versões conflitantes sobre o ocorrido,o que intensificou as suspeitas.
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Gabriella foi adotada por Flordelis e Anderson ainda bebê,junto com outros irmãos. Cresceu no ambiente da família e teve papel importante na investigação do assassinato do pai adotivo em 2019. Na época,foi uma das primeiras a verificar que Anderson ainda tinha sinais vitais após ser alvejado com 30 tiros. Gabriella forneceu informações à polícia que ajudaram na reconstrução dos fatos relacionados ao crime,pelo qual Flordelis e outros membros da família foram posteriormente condenados.
De acordo com depoimentos de irmãs de Gabriella,João teria agredido a jovem em ocasiões anteriores e enviado mensagens ameaçadoras a uma delas pouco antes de sua morte,sugerindo que algo grave poderia acontecer. Testemunhas relataram que ele demonstrava preocupação após a morte,mas suas declarações foram contraditórias. A polícia busca esclarecer se as agressões e as ameaças estão relacionadas ao falecimento da jovem.
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O corpo de Gabriella foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames complementares que devem confirmar a causa definitiva da morte. A polícia segue ouvindo familiares e testemunhas para detalhar as circunstâncias do caso. O blog tentou contato com João,mas não obteve retorno.
João Marcos Rodrigues da Silva era namorado de Gabriella — Foto: Reprodução
